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Mostrando postagens de setembro, 2025

MASSACRE EM RONDÔNIA: EM 1945 EXPEDIÇÃO PUNITIVA DE SERINGALISTA EXTERMINA GRANDE NÚMERO DE INDÍGENAS

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Na imagem se tem uma representação de João Chaves no momento em que seu rifle travou e logo sendo atacado pelo tuxaua. Durante o período de 1943 a 1945 a Amazônia Brasileira passou por aquilo que ficou conhecido como o segundo ciclo da borracha. Devido ao sudeste da Ásia(que era a região de maior produção de borracha do mundo)estar nas mãos dos japoneses durante a guerra, os olhos de todos se voltaram novamente para o Norte do Brasil onde a borracha extraída dos seringais da Amazônia eram essenciais para o esforço de guerra dos países aliados contra a Alemanha. Dessa maneira, assim como aconteceu no primeiro ciclo da borracha na região(1890-1912),novamente milhares de nordestinos se dirigiram para a Amazônia para trabalharem na extração do látex, ficando esses seringueiros conhecidos como "soldados da borracha". Aliás desde o primeiro ciclo da borracha que a região compreendida entre o rio Madeira e seus afluentes, nos Estados do Amazonas e Rondônia, se transformou numa zon...

TRIO FUNDA UMA FILIAL DA "MÃO NEGRA" NO INTERIOR DO AMAZONAS

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Na imagem maior, se tem a representação de um dos trabalhadores do fazendo o juramento da mão nega no seringal. Já na imagem menor de cima à direita, da revista “O Malho" de 1911,se tem uma curiosa foto de três rapazes de Manaus que, ao viajarem à Portugal, teriam sido aceitos como membros da Mão Negra. E na ilustração menor, à esquerda, se vê um crucifixo que era um dos símbolos da Mão Negra.  A "MÃO NEGRA" foi uma organização secreta, nacionalista e terrorista que surgiu na Sérvia em 1910,cujo objetivo principal da sociedade era organizar toda a população da Sérvia em um país chamado de a "Grande Sérvia”. A sociedade exigia obediência total aos seus membros e ordenava a execução daqueles que considerava seus inimigos. Para conseguir seu objetivo a mão negra realizou assassinatos, extorsões e sequestros. A sociedade contou com vários membros ativos e para fazer parte da mão negra, o candidato tinha de passar por uma cerimônia de iniciação onde ele entrava numa sa...

O CANGACEIRO DO BANDO DE LAMPIÃO (SOBREVIVENTE DA MATANÇA QUE O GRUPO SOFREU) QUE VEIO PARA A AMAZÔNIA TRABALHAR COMO SOLDADO DA BORRACHA

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Na imagem se vê o grupo de cangaceiros que se entregou para a polícia em 1938, na Bahia. Candeeiro é o que está sentado, terceiro da esquerda para a direita, com seu chapéu com uma cruz pregada e do lado de um frei capuchinho. O seu nome era Manoel Dantas Loiola, mas ficou conhecido na história como "CANDEEIRO”, apelido esse que adquiriu na época que pertenceu ao bando do famigerado e famoso cangaceiro Virgulino Ferreira, o "LAMPIÃO”, e um dos sobreviventes do ataque que pôs fim à saga violenta do rei do cangaço. Manoel Dantas nasceu na fazenda Lagoa do Curral, no município de Buíque, em Pernambuco, no dia 6 de outubro de 1914.Seu pai era José Bezerra dos Santos e sua mãe chamava-se Eliza Dantas Badega. E ali ele cresceu como um sertanejo que cuidava da criação de animais, do gado e da roça. Já adulto, Manoel trabalhava em Alagoas, numa fazenda cujo dono dava asilo aos cangaceiros. Num determinado dia, chegou ali um grupo de cangaceiros de Lampião, chefiados por Virgínio ...

APÓS CRIME,SERINGUEIROS APRISIONAM E CONDENAM UM HOMICIDA

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Na imagem, se tem uma representação de Oscar Coimbra logo que foi agarrado e amarrado por seus captores e aguardando o veredito final de sua ação de assassinato. Existia em Manaus, nas primeiras décadas do século XX, um conhecido e famoso marginal chamado Oscar Coimbra, muito frequentador das delegacias e prisões da cidade devido às suas constantes arruaças e crimes, como roubos e conflitos. Mas em mais uma das detenções de Oscar, a polícia e o governo decidiram que agora só havia uma solução para dar um fim nas suas costumeiras ações: expulsá-lo para bem longe da cidade. E foi o que se fez, ou seja, Oscar seria agora deportado para paragens longínquas da capital do estado, sendo embarcado num navio a vapor que seguiria para o rio Madeira, e ali ele seria entregue para algum seringalista para trabalhar em qualquer propriedade na exploração da borracha. Essa prática de deportar de Manaus sujeitos considerados delinquentes e baderneiros para seringais distantes, era comum na época e ...