Postagens

Mostrando postagens de maio, 2023

REBELIÃO DO BAIXO AMAZONAS - NO FINAL DE 1920 BANDO INSURGENTE INVADE E ATACA A VILA AMAZONENSE DE BARREIRINHA.

Imagem
Hoje Barreirinha é uma cidade do Amazonas, cujo município tem uma população de 35 mil habitantes. Situada na margem do Paraná do Ramos, o local é também a terra natal do ilustre poeta Thiago de Melo Porém no início do século XX Barreirinha sofreu um impiedoso ataque realizado por um bando insurgente que colocou em polvorosa os municípios daquela região, sendo que foi preciso entrar em ação forças militares do Estado e do governo federal para pacificar a zona conflagrada. Era o ano de 1920 e o Estado do Amazonas passava por uma séria crise econômica devido a queda do preço de seu principal produto de exportação, a borracha. Devido a isso a economia local entrou em decadência, afetando toda a população amazonense. Na região do Baixo Amazonas, na área compreendida entre os municípios de Parintins, Barreirinha e Maués, a crise ali tomou grandes proporções com a carência de gêneros alimentícios e a miséria que se alastrou mais ainda pelo local, atingindo todos os moradores. Foi entã

UM EX-MARINHEIRO DA REVOLTA DA CHIBATA EM SEU DEGREDO NA AMAZÔNIA.

Imagem
A Revolta da Chibata aconteceu em 1910 no Rio de Janeiro, então capital do Brasil, quando marinheiros se apoderaram dos principais navios da Marinha e ameaçaram bombardear a cidade caso o governo do país não acabasse com os castigos físicos que os marujos recebiam na instituição militar. Liderados por João Cândido, o líder dos marujos na ocasião da revolta, que recebeu a promessa do presidente Hermes da Fonseca de que os castigos seriam abolidos e de que os participantes da insurreição seriam anistiados. Considerados vitoriosos, os marinheiros então comemoraram e entregaram os navios. Mas menos de um mês depois, o governo expulsou da Marinha vários participantes da rebelião e mandou prender centenas deles. Eles então foram confinados nos porões quentes e escuros do navio Satellite, como degredados e com destino à Amazônia, ou seja, para bem longe das terras cariocas com a finalidade de nunca mais eles voltarem à cidade maravilhosa. No total,441 pessoas estavam naquele navio para

O ATAQUE DOS CABANOS NA LOCALIDADE DE MANAQUIRÍ, NO AMAZONAS.

Imagem
Considerada a maior revolução popular que houve na história do Pará, de toda a Amazônia e do Brasil, a Cabanagem durou exatos 5 anos, se iniciando oficialmente com a invasão de Belém, em janeiro de 1835, e finalizando com a rendição dos cabanos na Vila de Luséa em 1840. Revoltados com a miséria e opressão em que viviam, os cabanos (formados pelas classes mais pobres da Província) entraram em conflito com as autoridades constituídas da Província do Grão-Pará, resultando em muitas mortes sendo que a maioria foi de revolucionários. Na época que estourou a rebelião, a área onde hoje é o Estado do Amazonas era uma comarca chamada de Alto Amazonas e que fazia parte da Província do Grão-Pará (cuja capital era em Belém). Com o início da revolução cabana em Belém e adjacências, somente um ano depois, em 1836, é que os cabanos penetraram na comarca do Alto Amazonas, navegando de subida os rios Madeira, Negro e Solimões, conquistando vilas e freguesias, inclusive a capital Manaus, e recruta

EM 1910, UM INCIDENTE NA ARGENTINA GERA PROTESTOS EM VÁRIAS CIDADES DO BRASIL E TEM SEUS REFLEXOS EM MANAUS.

Imagem
Brasil e Argentina sempre tiveram uma rivalidade no futebol, a ponto das duas nações também disputarem pela hegemonia do esporte bretão no continente Sul-americano. Porém pesquisadores apontam que já havia uma rivalidade entre brasileiros e argentinos, que surgiu bem antes da chegada do futebol nos dois países. E um dos primeiros fatores foi devido a Guerra da Cisplatina, quando tropas do Brasil combateram o exército argentino, que no final terminou com o surgimento de uma nova nação: o Uruguai. Outros fatores, de cunho político, estremeceram a relação entre os dois países no século XIX. Outros estudiosos apontam que durante a Guerra do Paraguai, apesar de serem aliados, generais argentinos e brasileiros não se entendiam entre eles (gerando ódio e desconfianças entre os comandantes), e nos acampamentos soldados brasileiros e argentinos comumente entravam em conflito. Com a consolidação do futebol, que se tornou paixão nos dois países, a rivalidade saiu do campo político e adent