EM 1832 AUTONOMISTAS TENTAM,POR CONTA PRÓPRIA,SEPARAR O AMAZONAS DO GRÃO-PARÁ: TROPAS VINDAS DE BELÉM DESTROÇAM OS INSURGENTES
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Vila de Manaus (chamada de Lugar da Barra na época do conflito separatista), 16 anos depois do ocorrido. |
Em 1755 o capitão português Francisco de Mendonça Furtado(governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão)mandou correspondência da missão de Mariuá(hoje cidade de Barcelos)para o rei de Portugal propondo a criação de um novo governo no sertão amazônico, em sua parte oeste, que fazia fronteira com as colônias espanholas, dizendo que além da necessidade político/econômico da população local, havia a necessidade de manter a soberania de Portugal nesta parte da Amazônia devido a constante ameaça da Espanha que poderia a qualquer momento tomar posse do lugar. Enfim, em 3 de março de 1755,as autoridades portuguesas atenderam o pedido de Mendonça e criaram a Capitania de São José do Rio Negro, embrião do futuro estado do Amazonas, com capital em Mariuá, que foi transformada em Vila.
O governo da Capitania era
subordinado ao do Grão-Pará, sendo o primeiro governador o coronel Joaquim de
Melo e Póvoas.
Com o tempo, os habitantes da
Capitania passaram a exigir maior participação política e até a independência
da região.
Chegando ao século XIX, já haviam
pedidos, em 1818,das câmaras de Silves, Mariuá e Vila
Nova(Parintins),solicitando ao rei português Dom João a autonomia da Capitania
do Rio Negro.
Em 1822 o Brasil tornava-se independente,
e no ano seguinte o Grão-Pará era forçado a aderir ao império brasileiro. Em 9
de novembro de 1823 chegava à Capitania de São José do Rio Negro a notícia da
adesão do governo do Grão-Pará ao Brasil, se tornando uma província do novo
país.
Então, no dia 22 de novembro,
autoridades e o povo da Capitania fizeram na Câmara de Serpa(Itacoatiara)o
juramento de obediência e adesão ao imperador Dom Pedro I.
Os amazonenses achavam que,
aderindo à independência do Brasil e ao imperador, seus desejos de autonomia da
Capitania seriam atendidos, passando assim o Amazonas a se constituir numa
província autônoma, separada do Grão-Pará. Porém, isto acabou não acontecendo.
RIO NEGRO NÃO É TRANSFORMADO
EM PROVÍNCIA: DECEPÇÃO DOS HABITANTES DA COMARCA
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Representação de um habitante do
Lugar da Barra, preparando um canhão antes da chegada dos soldados vindos de
Belém. |
O projeto da primeira
Constituição do Brasil, que é de 1823,foi apresentado para discussão à
constituinte convocada por Dom Pedro I, e mantinha o Rio Negro na condição de
província.
Mas sem representantes da
Capitania para defender os interesses da unidade administrativa no Legislativo,
pois eles haviam sido interceptados pela junta de Belém, o desejo dos
rio-negrenses foi por água abaixo. Em 1824 o governo brasileiro convocou o
número de deputados ao parlamento, nomeando os presidentes das províncias e não
sendo incluído o Amazonas.
Alterado o projeto, o desejo de
transformar a Capitania do Rio Negro em província foi cortado. O Amazonas
continuaria, portanto, como província organizada somente no papel pois na
prática continuava sendo uma Capitania subordinada ao Grão-Pará, passando agora
a chamar-se de Comarca do Rio Negro.
Mesmo chateados devido não terem
seu desejo de separação atendidos, os amazonenses não reagiram com violência e
juraram fidelidade à primeira constituição do império, em solenidade na igreja
matriz do Lugar da Barra(hoje cidade de Manaus),povoado que era a sede daquela
parte administrativa da Província paraense.
Contudo houve protestos de
políticos da comarca ao imperador, devido a decadência que se encontrava o Rio
Negro, de seu comércio incipiente e da penúria que sua população passava.
Um deputado paraense, o Marquês
de Santa Cruz, clamava em 1826 na tribuna do parlamento Imperial, no Rio de Janeiro,
contra a situação do Rio Negro, pedindo o restabelecimento do lugar na condição
de província, separando-o do Grão-Pará.
Mas autoridades de Belém
afirmavam que a comarca não tinha condições estruturais e econômicas para virar
uma província e se manter, além de outros argumentos de cunho político.
ESTOURA NO LUGAR DA BARRA UMA
REVOLTA DA TROPA,QUE DÁ LUGAR AOS PROTESTOS DE AUTONOMIA
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Trecho de um jornal carioca de
1832, falando sobre o conflito autonomista na Comarca do Rio Negro. |
Os anos foram passando e a
propaganda subversiva de separação já dominava a mente dos amazonenses na
Comarca do Rio Negro. Os primeiros conflitos mostrando desejos de autonomia e
de reivindicação veio dos soldados, e de revolta contra as autoridades da localidade,
culminando com um conflito no Lugar da Barra em 12 de abril de 1832 quando a
tropa chefiada pelo soldado Joaquim Pedro da Silva, insubordinou-se, soltando
eles os presos, apoderando-se dos armamentos e colocando a artilharia em várias
ruas da Barra.
O coronel e comandante Felipe dos
Reis, que era contrário às aspirações separatistas, foi informado da revolta de
seus soldados e foi ao local estabelecer a ordem, mas acabou morto pelos praças
a golpes de baionetas. Naquela noite os soldados rebeldes eufóricos, atiraram a
esmo pelas ruas e as autoridades desistiram de tentar acalmá-los, temendo ter o
mesmo fim do comandante.
Mas pela manhã, após
entendimentos com o juiz de paz e com o tenente Boaventura Bentes, os soldados
baixaram as armas sendo a maior reivindicação deles a falta de pagamentos.
Assumiu o comando da comarca o coronel Francisco Zany, que pacificou a
situação, controlando os militares revoltosos.
Mas foi por pouco tempo pois a
soldadesca voltou a se revoltar, sendo o motivo agora de cunho nativista pois
passaram a perseguir os brancos abastados da comarca, de descendência portuguesa,
que acabaram fugindo da Barra para Belém para não serem mortos(um prenúncio do
que aconteceria posteriormente na Cabanagem).O coronel Zany, com medo após
escapar de um atentado dos rebeldes, se refugiou em um sítio seu na área rural.
COMEÇA A REINVIDICAÇÃO
SEPARATISTA: AUTONOMISTAS PROCLAMAM A PROVÍNCIA DO RIO NEGRO E ELEGEM
AUTORIDADES
Durante estes distúrbios dos soldados,
o ouvidor da comarca, Manoel Bernardino de Souza, se encontrava fora e ao
regressar fez todo esforço para conter os revoltosos e apaziguar a situação.
Mas já era tarde pois elementos autonomistas, aproveitando a situação de
insatisfação da tropa, os convenceu a lutar pela separação do Rio Negro da
Província do Grão-Pará, sendo os cabeças do separatismo o Frei mercedário
maranhense Inácio Guilherme da Costa, e os frades carmelitas paraenses Joaquim
de Santa Luzia e José dos Santos Inocentes.
O destaque maior era o Frei José
dos Inocentes que, embora paraense, adotara o Amazonas como seu berço e sempre
protestava contra aquilo que considerava como injustiças que a comarca sofria.
Ele era vigário do Lugar da Barra e tinha grande popularidade no local, o que
facilitou para a população ter aceitado suas ideias separatistas.
Já com todos seguindo a ideia de
emancipação política da Comarca do Rio Negro, em 22 de junho de 1832
realizou-se no Lugar da Barra uma grande reunião com a presença de autoridades,
do povo e da força armada, sendo o encontro presidido por João da Silva Cunha e
servindo de secretário o Sr. Gregório da Silva Carneiro. Em discurso na assembleia,
os oradores lembravam os sacrifícios que o Amazonas vinha suportando a tirania
com que o governo do Grão-Pará tratava a comarca, enviando para ali governantes
incapazes e corruptos; e também mencionavam a decadência econômica da comarca e
o abandono de sua população que passava por dificuldades.
Lançado o protesto a assembleia
decidiu então que a Comarca do Rio Negro ficasse desligada da Província do
Grão-Pará e fosse elevada à categoria de província e que logo se elegesse um
governo provisório, o que foi feito. Após organizada a estrutura governamental
da nova província as novas autoridades eleitas informariam o acontecido à
assembleia geral do império e a regência.
Se redigiu um documento com
vários pontos da causa autonomista, entre elas se dizia o seguinte:
1⁰- Que a Comarca do Rio Negro
ficasse desligada do Grão-Pará e do seu governo, estreitando-se em todo caso as
suas relações comerciais;
2⁰- Que se eleja um governo
temporário assim como um secretário, para dar direção aos negócios políticos e
civis da Comarca...;
O documento foi assinado por 128
pessoas.
O conselho também aprovou a
proposta de ser enviado um delegado à corte, no Rio de Janeiro, levando a
proposta de pleitear a aprovação da criação da Província do Rio Negro. Coube
esta missão a Frei José dos Inocentes que saiu em viagem,via rio Madeira,para
alcançar o Mato Grosso e de lá chegar ao Rio de Janeiro.
Foi eleito para governante da
Província do Rio Negro, o Dr. Manoel Bernardino; Frei José dos Inocentes no
cargo de procurador; tenente Boaventura Bentes na função de comandante militar;
e Henrique Cordeiro como secretário.
Com Bernardino eleito, este
considerou incompatível o cargo com sua função de ouvidor da comarca, chegando
a protestar, mas foi coagido a aceitar o novo ofício. Ele então, que já tinha
sido ouvidor em Belém, foi conduzido em triunfo num pálio pelas ruas da Barra
como o novo presidente da recém-criada Província do Rio Negro, com a população
eufórica o acompanhando.
AUTORIDADES DO RIO NEGRO SE
REÚNEM PARA SE DEFENDER DE UMA POSSÍVEL VINDA DE FORÇAS DO GRÃO-PARÁ: ARMAS SÃO
ADQUIRIDAS E SE FORMA UM CONTINGENTE DE COMBATE
Mas nem tudo eram flores pois no
dia seguinte,23 de junho, houve nova reunião na Barra para debater e tomar
decisões sobre a defesa da localidade, pois o conselho já previa a vinda de uma
expedição militar mandada de Belém, assim que as autoridades paraenses
soubessem da atitude tomada pelo povo da comarca rebelde, com o desejo de
aniquilar os emancipanistas.
Eles então resolveram se
organizar contra a ameaça. Frei Joaquim de Santa Luzia, que dizia entender de armamentos,
assumiu o comando geral das forças. Foram mobilizados muitos homens combatentes,
entre militares e civis voluntários, para defender a causa separatista, ficando
eles concentrados na sede da comarca, no Lugar da Barra.
De Tabatingano Alto
Solimões(fronteira com o Peru),veio a artilharia, que Frei Joaquim montou e
colocou em pontos estratégicos da Barra e imediações, ou seja, em acampamentos
improvisados na região das Lages e na margem oposta do rio e num forte chamado Bonfim,
onde também se ergueram várias trincheiras.
Eram 30 peças de artilharia
prontas para resistir e retaliar as tropas oriundas de Belém. Toda a população
da Barra se mostrava entusiasmada e confiante na expulsão da milícia que viria
do Grão-Pará e na consolidação oficial de sua comarca.
Mas na localidade de Borba, no
rio Madeira, o desejo separatista não encontrou ali simpatia, cuja população se
negou a aderir à causa, com as autoridades locais, na Câmara Municipal,
decidindo se manter fiel ao governo do Grão-Pará.
PRESIDENTE DO GRÃO-PARÁ REAGE AO
DESEJO DA COMARCA REBELDE E ORGANIZA UM BATALHÃO PARA EVITAR O SEPARATISMO E
SUFOCAR OS REBELDES
Era presidente da Província do
Grão-Pará o Dr. Joaquim de Oliveira Machado que, ao saber em Belém da decisão
audaciosa das autoridades da vizinha comarca de declarar a independência da
região por conta própria, logo se apressou em organizar uma expedição militar
para reprimir os desejos autonomistas dos amazonenses, nomeando para comandar o
contingente militar o tenente/coronel Domingos Simões da Cunha Bahiana, oficial
experiente e requisitado.
O presidente Machado preparou,
sem demora, a expedição, composta de 50 homens do Batalhão n⁰16 de Caçadores de
primeira linha e do corpo de artilharia levando dois canhões.
Em 5 de maio de 1832 Joaquim
Machado dava as instruções para o comandante Domingos Bahiana dizendo que só em
extrema necessidade se empregaria o uso de armas, e se as legítimas autoridades
legalistas estivessem sido reconduzidos ao poder, se procedesse rapidamente
contra os rebeldes, processando os civis, e que assumisse o comando militar da
comarca o oficial mais graduado do lugar e que obedecesse às ordens vindas da
capital paraense.
A expedição armada saiu de Belém
em maio a bordo do paquete "Patagônia”, com destino à Vila de Cametá.
Chegando em Cametá os soldados embarcaram na canhoneira de guerra "Independência”,
que ali estava estacionada.
Dali finalmente partiram rumo à
Comarca do Rio Negro e sua capital, o Lugar da Barra, em duas embarcações.
O conselho presidencial paraense
era em sua maioria contrário a qualquer agressão armada contra os amazonenses
afirmando que se aguardasse a decisão da assembleia geral do império, para que
um delegado da corte fosse à comarca para se entender com os separatistas.
Mas o presidente Machado de
Oliveira não pensava assim, pois queria que fossem punidos os assassinos do
coronel Felipe dos Reis e abortado o intuito dos separatistas, pois que suas
ações e ideias seriam um exemplo perigoso para todo o Grão-Pará.
Assim que a expedição chegou na
Vila de Santarém, no meio do caminho para a Barra, os soldados armaram-se
melhor colhendo o comandante informações de como estava o andamento da causa
separatista na comarca vizinha e as ações das autoridades dali. Ainda em
Santarém o comandante já tinha ordem de convocar e recrutar voluntários, caso precisasse,
nas localidades em que passava, o que provavelmente aconteceu.
TENENTE DESERTA E ADERE AOS
ANSEIOS DOS AMAZONENSES
Saindo de Santarém, e navegando
rio acima, a guarnição penetrou no território dos amotinados e, já estando eles
próximos das posições inimigas, eis que aconteceu uma surpresa. O contingente
que seguia no barco "Santa Cruz”, de 33 praças comandados pelo tenente
Francisco Fernandes de Macedo, desertou e aderiram à causa dos autonomistas amazonenses.
Eles se adiantaram e chegaram na Barra à frente do barco da expedição, sendo o
tenente Fernandes e seus homens incorporados ao exército autonomista.
Mas havia uma certa desordem
entre o exército separatista, pois alguns estavam descontentes, outros se queixavam,
uns estavam indispostos com outros e os demais pretendendo dirigir as operações,
mas não sendo atendidos. Isto acabou minando a força daquele exército rebelde
pois haviam esquecidos de que só unidos e obedecendo a um só comandante
experiente e determinado(e não vários com atitudes diferentes),poderiam
oferecer tenaz resistência ao inimigo que já estava à porta da capital do Rio
Negro.
EMBARCAÇÃO LEGALISTA SURGE
DEFRONTE O LUGAR DA BARRA E SÃO RECEBIDOS À BALA - DERROTA DOS SEPARATISTAS
Em 10 de agosto de 1832,assim que
a embarcação dos soldados paraenses surgiram em frente ao Lugar da Barra, a
"Independência" foi logo atacada com tiros de artilharia vindo do
ponto das Lages(em frente ao encontro do rio Negro com o Solimões)e também da
bateria que estava na fortificação de Bonfim, enquanto demais soldados entrincheirados
nas duas margens descarregavam sua fuzilaria contra as tropas legalistas. O
número de defensores da emancipação amazonense, ali concentrados, era calculado
em mil combatentes.
Mesmo assim a canhoneira com os
soldados do Grão-Pará continuou avançando e bombardeava, sem parar, os pontos fortificados.
Destes locais, o Frei Joaquim de Santa Luzia comandava e respondia com fogo intenso.
A barca “Santa Cruz”, agora em poder dos amazonenses, também estava em ação
enfrentando a embarcação inimiga.
O combate foi intenso de lado a lado,
terminando com o fracasso dos insurgentes que bateram em retirada, sumindo na mata.
Não se sabe o número total de mortos e feridos.
A barca Independência foi
seriamente atingida e quase naufragou, o que fez com que o comandante do barco
pedisse ao governo do Pará a quantia de 4 mil réis para o conserto das avarias.
O Lugar da Barra, sem mais opor resistência, caiu nas mãos da expedição naquele
mesmo dia, cujos soldados ali desembarcaram vitoriosos, descobrindo que as
autoridades autonomistas tinham também fugido.
No dia 14 de agosto, o
tenente/coronel Domingos Bahiana lançou um manifesto declarando os motivos que
levaram a ação armada e nomeando como novo comandante militar da comarca
amazonense o capitão Hilário Gurjão.
Eis um trecho do manifesto de
Bahiana:
"Honrados habitantes do Rio
Negro, amigos e patrícios brasileiros: cheguei finalmente ao ponto da comissão,
que me foi encarregada pelo exmo. Sr. José Joaquim Machado de Oliveira,
legítimo presidente desta vasta e rica província do Grão-Pará...sabeis que
homens mal intencionados dentre vós, aberrando de seus deveres, postergando a
lei que nos rege, e arrogando a si direitos só reservados aos digníssimos
representantes da nação, dividiram arbitramento esta comarca da sua metrópole,
passando eles ao excesso de nomearam de fato presidente, comandante de armas e
demais autoridades, que eu desde já declaro ilegais e sem jurisdição
alguma..."
No dia 4 de setembro, o
presidente Machado de Oliveira publicou uma proclamação declarando que a
Comarca do Rio Negro estava pacificada.
FREI JOSÉ CHEGA AO MATO
GROSSO,MAS É PROIBIDO DE CONTINUAR SUA JORNADA
Quanto ao Frei José dos Inocentes,
seguia ele sua viagem pelo rio Madeira com destino à Província do Mato Grosso e
depois à corte imperial, levando a petição separatista. Era ele a última
esperança dos autonomistas, já derrotados na comarca.
Frei José e mais 8 soldados
armados chegaram ao Mato Grosso em novembro de 1832,onde foi transportado a Cuiabá,
apresentando-se ele ao presidente daquela província com os documentos assinados
pelo presidente autonomista Bernardino de Souza, da nova província, e ali o
Frei aproveitou os dias que passou fazendo intensa propaganda contra os
portugueses.
Mas em abril de 1833,o Frei José
foi proibido pelo presidente mato-grossense de seguir viagem ao Rio de Janeiro,
após receber ordem do governo da regência. Sem mais alternativas, o religioso
teve de voltar ao Amazonas.
CONCLUSÃO
Terminava, assim, a tentativa dos
habitantes da Comarca do Rio Negro de se separarem politicamente do Pará, só se
realizando o desejo 18 anos depois quando, finalmente, em 5 de setembro de 1850
foi criada a Província do Amazonas.
FONTES : livros "História do Amazonas",de Arthur Reis; "Motins Políticos da Província do Pará”, de Domingos Antônio Raiol; "Corografia do Estado do Amazonas",de Agnello Bittencourt.
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